quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Nunca mais digo que te amo...

Nunca mais digo que te amo, da última vez que o disse não me abriste a porta. Por isso agora resta-me engolir as palavras, amordaça-las dentro de mim, para que não escapem.
Nunca mais digo que te quero, da última vez que o disse, consideraste-me maluca. Pois tens razão, sou mesmo maluca, porque é que te deveria querer?! Mas pronto, não mando nos meus quereres.
Nunca mais te procuro, da última vez que te procurei, como já o disse, fiquei na rua a olhar para a tua janela, de onde me olhaste e a voltaste a fechar.
Só por aqui se vê quem ama, eu não te ignoraria, mas pronto, não te vou dizer mais que te amo. Não vou... vou tentar esquecer que existes, tal como tu o fazes há mais de um ano. Digo vou tentar, porque tu, pelos vistos conseguiste. Porque quem ama, quem realmente ama não consegue estar tanto tempo longe, sem sentir dor, aperto... o coração não suporta. Eu não consigo, mas tenho de conseguir. Talvez por isso tenhas dito que não estou bem. Mas nunca mais te digo que te amo!
GI (22-10-2014)


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